Parece que ainda me lembro daquele dia.. parece que foi na semana passada… (Epá se calhar até foi e foi no meet do aniversário do sci-freaks )
Fui à Pizza Hut pedir duas fatias de pizza gordurosa e servido com um sorriso, se bem que o sorriso era da galhofa entre os empregados e havia bastante desprezo para a minha direcção, e aqui nem quero saber porque raio estavam a sorrir ( “Ah e aquela pizza que acábamos de servir que caiu no chão chei o de baratas!! ah ah ah!” é uma hipótese…), mas eis que no meio de tanta indifrença surge uma pergunta calorosa: “Deseja batatas por mais não sei quantos cêntimos?”
É óbvio que batatas fritas, esse tumor da sociedade, destruidor de dietas, é sempre benvindo a qualquer ementa (eu até comia cozido à portuguesa se tivesse batatas fritas!).
Ora, qual não é a minha surpresa quando reparo que as “batatas”, não eram batatas em palito, mas BATATAS SMILE!
Exemplo de batata smile (neste caso acidentada e com os queixos partidos)
PORQUÊ? PORQUE ME ESTAVAM A OFERECER BATATAS RECHEADAS DE ALEGRIA? O mero pensamento de arrancar à dentada um bocado daquele feliz ser causava-me arrepios, mas agora era tarde demais, já tinha pago o menú!
Foi então que a minha namorada perguntou: “Já alguma vez provaste isso?”
O pior avizinhava-se…
Dirigimo-nos à mesa onde íamos degustar a nossa refeição cheia de massa, queijo e ketchup (não esquecendo a gordura que escorria da dita massa, epá, eu não sou pago pela telepizza, mas as pizzas deles são marginalmente melhores :s), começo a mordiscar a minha pizza, degluti-la, talvez quiçá os meus processos digestivos tivessem começado a sua actuação…
Quando eis senão, corrompido pela duvida de comer as alegres batatinhas e assim acabar a sua mui alegre mas curta vida reparo que algo se passa dentro do seu saco.
Agora já percebemos porque estavam alegres…
Então não é que as vacas das batatas estavam encetadas na mais pura das orgias?(E aqui “mais pura” ganha um significado muito pouco puro ou angelical…)
Afinal a felicidade não era por um prazer inato de servir quem as comia, de fazer com que o seu tracto digestivo regojizasse com o acto de comer estes “simpáticos” tubérculos. Aquilo era batatada de meia-noite e não estamos a falar de porrada!
As mais atrevidas até saíram do saco:
Sem comentários…
Ora perante esta Sodoma e Gomorra do mundo vegetal, não senti remorsos nenhuns em comer estes pecadores, tal Deus da roda alimentar impondo o respeito a todos os seus constituintes.
Quando era pequeno diziam-me para não brincar com a comida, mas quando a comida brinca com ela própria, a brincadeira cheira mal… (ou pelo menos a óleo retardado)
Conclusão: Foi um belo meet cheio de gente interessante. As batatas não prestavam…
Parvo Na Cadeira assina a sua despedida por ora!