Archive for the ‘Antigamente…’ Category

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A Idade Das Trevas parte 2

Janeiro 16, 2007

Uma Idade das trevas normalmente é descrita como um período de inexistência de registos históricos, um período de ignorância da sociedade devido à fraca proliferação da informação e avanços tecnológicos, um período de tirania, de injustiça e/ou desrespeito por direitos humanos ou a combinação destes todos.

Adicional: Uma Idade das trevas não é um período onde há muita gente entrevada.

Ora, a descrição mais usada é exactamente aquela duma sociedade ignorante por falta de informação, ou por falta de educação (de maneira a poder ler a informação).

Eu na minha humilde opinião acho que se está a viver uma Idade das Trevas, devido, mas não limitado, ao excesso de informação.

Há informação a mais, há demais informação errada, há informação subjectiva e descaradamente parcial, há informação irrelevante, e o pior disto tudo é que quem vê gosta.

Nota: Apesar de assim o parecer não, não estou só a falar da TVI e do Correio da Manhã.

Vivemos num mundo em que se um polícia dá um tiro a um criminoso, é abuso de poder, o polícia vai a tribunal fica sem o seu emprego e ainda vai preso e/ou paga multa.

Vivemos num mundo em que quando um preto e um branco (ou inserir duas raças diferentes em vez de “preto” e “branco” e substituir ao longo deste pensamento, sendo a primeira raça uma minoria em relação à segunda) andam à bulha, o branco é concerteza racista, nazi, e o coitadinho do preto não fez nada.

As pessoas olham para o jornal e em vez de vir em destaque uma problemática que afecta a vida de todos nós e que merece e deve ser debatida, vem o golo de não sei quem no jogo do fim de semana, ou a Maria Laurinda que se separou do Zé Tóne pela 50ª vez e que vai na sua 500ª plástica.

Não há distinção entre entretenimento e informação, e mesmo quando o há, ninguém o sabe distinguir. Hoje em dia todos sabem ler e escrever (ou quase todos) mas ninguém sabe processar informação (ou quase ninguém).

É uma época em que temos o conhecimento à distância duns cliques, à distância dos dedos com uma quantidade quase infinita de livros. E aquilo que se escolhe ler é leitura de casa de banho, entretenimento barato sobre relações interpessoais absurdas fictícia (olá escritores tipo Margarida Rebelo Pinto) ou mais ou menos real (olá Caras e afins).

E comem-se Morangos e reza-se às fadinhas para a vida melhorar enquanto se “narcolepsa” a mente com o mais recente merchandise da série sem conteúdo mais recente.

Temos jovens para quem a liberdade não é nada mais que “fazer o que se quer” pensando apenas no próprio umbigo e insultando tudo e todos os que se oponham. Jovens cujo sonho é serem gangstas e criminosos, que não pensam nas consequências das suas acções, e que não se arrependem delas.

Jovens são jovens, já todos nós fomos ou somos. É a normalidade da marginalidade que me assusta. É normal lixar o amigo ou roubar o irmão porque se é mais esperto que ele, se se roubar o indivíduo desconhecido é algo de maior respeito! Ninguém pode confiar em ninguém porque “estamos sozinhos na vida”, porque o que hoje nos apoia, amanhã é o nosso maior inimigo.

Defendem-se ideias de trazer por casa, retirados dum qualquer cd (mais de mp3, quem é que usa cd’s hoje em dia? Pagar quando se pode ter à borla? Óbvio que ninguém merece ser pago pelo seu trabalho!) da mais recente “poeta” que nem sequer sabe cantar e que pelos vistos nem sabe o que é poesia. São os precursores da poesia urbana pois pelos vistos nunca ouviram falar de fado. É um debitar de palavras incessante num ritmo repetitivo como que um martelo que vai batendo até fazer o seu trabalho. E quando isso está enfiado na cabecinha não há quantidade de lógica que retire a parvoíce de lá.

E assim se vive numa sociedade de medo, tirana, não pelos seus políticos, mas pelo perigo que pode vir de qualquer lado, só porque alguém não gostou do nosso olhar, ou porque estávamos sentados onde não devíamos (porque pelos vistos voltámos à prática animal de demarcação territorial).

Mas da pior idade das trevas há um renascimento, até porque acredito no equilíbrio universal e quando há qualquer coisa que é tão podre e infértil é porque de certeza que vem aí algo melhor. Ou então a humanidade pode continuar a surpreender-me e ir-se ainda mais fundo que isto.

Como dizia Einstein: “Duas coisas são infinitas: o Universo e a estupidez humana; e não tenho tanta certeza sobre o Universo.”

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Copiar e colar, fenómeno na blogosfera

Agosto 6, 2006

Recentemente tenho percepcionado um evento recorrente na blogosfera , este prende-se com o facto de as pessoas já não terem ideias originais no seu frasquinho de maionese por cima dos ombros.

Quer dizer… todos sabemos que já não há ideias originais, já foi tudo feito antes… Ou será?

Será que assim é? Será que assim foi? Será que assim será?

Deixemos de fazer este exercício de pronunciação verbal e pensemos nos nossos tempos de primária. Lembram-se quando vocês respondiam à pergunta que a senhora doutora excelentíssima professora entre dentes, e estava completamente certa a vossa resposta mas a professora não ouvia e o marmanjo ao vosso lado respondia por vocês e recebia crédito indevido.

Na internet, mais precisamente na fauna não intestinal, mas bloguística (é parecido o suficiente admitamos) isto ainda ocorre, milhares de jovens sem ideias e necessitados de atenção continuam a roubar textos que não são seus e a fazer dessas palavras suas (isto lembra-me o caso do triste que me andava a copiar os posts todos).

Existe uma forma de plágio bastante irritante, que consiste não em plagiar o original e retirar todas as referências ao original, mas plagiar o original e deixar todas as marcas identificativas. Cria-se assim um meio plagiar, quase um tributo (porque o plágio é a forma mais sincera de elogiar algo, já dizia a minha avózinha antes de ser comida pelo lobo), mas um PLÁGIO!

Existe ainda o plágio tímido, muito apreciado pelos bloggers do wordpress com o seu trackback (ou sistema identificativo de plagiadores como eu gosto de lhe chamar).

É assim malta, se não têm ideias para escrever, não se sirvam dos outros para como inspiração, as vossas palavras ganham um maior significado e não ficam com a fama de cópias menores de gente talentosa.

Parvo Na Cadeira
porque até um parvo vê o óbvio

P.S.: Este post não é de nenhuma maneira patrocinado ou apoiado pela menina do Psicologicamente… , mas também não é um plágio. Considerem isto um verdadeiro tributo talvez.

Parvalhaticamente vexado. (Pronto, tinha de entrar no domínio do plágio, desgracei-me a mim e à minha família, terei de incorrer num seppukku)

Termino talvez então com: “A netiqueta foi pela sarjeta, por uma pequena greta e agora só lemos treta”

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Licantropia e transformismo

Julho 22, 2006

Desde o início dos tempos que se ouvem histórias sobre humanos , pessoas normais que de noite se transformam em predadores terríveis que se alimentam de outros humanos.

Ora se no início dos tempos haviam lobisomens e vampiros, agora temos travestis e drag queens.

OK.. os lobisomens não saiam todas as noites… só nas de lua cheia (a não ser que fossem lobisomens do wolfgame ), mas eram seres animalescos, que nas iluminadas noites se deliciavam com a carne humana, e não só, que encontrassem.

Os vampiros, de mais classe (aparente pelo menos), não se transformavam, apenas saíam à noite pois não o podiam fazer de dia, correndo o risco de se evaporarem em fumo, o que não deve ser uma sensação equiparável, digamos, a um orgasmo por exemplo… talvez tenha mais parecenças com agonia pura e dado este facto, sempre fugiram da luz, para consumirem humanos normais, sempre usando a sua perspicácia para enganar as suas presas.

Ora bem… chegou a altura… a altura de fazer toda a analogia inerente ao próprio título deste artigo e portanto explorar situações cómicas que daí possam advir.

OK… travestis não saem só à noite, é vê-los no Carnaval por toda a parte, são seres animalescos, na medida em que possuem características femininas, roupa e maquilhagem, mas ao mesmo tempo traços vincados (principalmente na área pélvica e por aí abaixo) da sua masculinidade. Sendo um exemplo a falta de aplicação de creme depilatório nas perninhas.

Já os(as?) drag queens, só saem de noite, e são reconhecíveis pelas suas parecenças (não não vou dizer com mulheres) com o José Castelo Branco (acabei por dizer… RAIOS!). Vestem-se com exuberantes vestidos, plumas, coroas e toda uma parafernália femininina normalmente só vista em cabarets.

Mas os(as?) drag queens são em certa medida muito parecidos(as?) com os vampiros. Porquê? Porque também seguem o caminho do engano e da mentira para os seus propósitos.

Ora vejamos:
Pessoa normal: “És gay.”
Drag Queen: “Sou uma drag queen!”
P.N.: “Foda-se… és gay!”
D.G.: “Cada coisa no seu sítio… eu não sou homossexual, é apenas uma brincadeira, é giro. Nada mais, eu tenho filhos e tudo!”
P.N.: “És um paneleiro… 😮 e ainda por cima comes a tua mulher que é toda boa só para disfarçar, roubando a um heterossexual esse prazer!”
D.G.: “Epá.. não admito que me fales nesses termos! Dá cá um beijinho e vamos fazer as pazes.”

Neste momento o vampiro (drag queen) desferiria a sua mordidela (beijoquinha) e pronto… mais uma vítima feita.

Com tudo isto podemos então ter em conta que por muito que a humanidade mude.. sempre haverão transformistas prontos para predar carninha fresca. Foram avisados.

Assinado:
Tiago Nunes, o Parvo Na Cadeira
(Eu era normal, mas depois fui mordido por um parvo vírus radioactivo)

P.S.: Não tenho nada contra gays, mas caralhos me fodam, não posso com paneleiros.. (OK… talvez não tenha sido a melhor frase..)

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Uma história de amor

Junho 2, 2006

Já todos ouvimos falar dos mitos abichanados de variadas personagens da nossa infância e da dos outros. Desde teletubbies com antenas estranhas, a danças abixanados do menino do epá, perna de pau e o cão do super maxi passando pelo José Castelo Branco e pelo Eládio Clímaco.

Mas eis que surge mais um soldado para o exército bicha (eles estão a ganhar mais adeptos, os hetero estão a perder esta guerra!), o Bob esponja.

Já conhecido por ser um alcoólico reincidente, O Bob esponja recentemente esteve em filmagens para um filme sobre uma relação gay com o seu melhor amigo.

Comprovem:

O que virá a seguir caros leitores?? A nossa infância e a de outros está a ser destruída.. qualquer dia destroem-se os sonhos femininos dizendo que o Tom Cruise se junta a uma seita religiosa?? Ou os sonhos masculinos dizendo que a Angelina Jolie usa silicone…

Isto tem de parar!! Juntem-se ao Movimento Contra A Destruição Dos Ìdolos, Excepto Aqueles Da SIC E As Imitações Da TVI!!